AMADO MEU!

Oh! Amado meu!

Ao te amar, sentindo-te dentro no ventre

Serei invadida pela poesia...

Que num rompante tomará nosso ninho de amor!

E meus lábios te beijarão

Entre sussurros, poesia e canção!

Nua... de corpo e alma...

Envolvida pelo teu toque, teu calor!

Ninguém nos poderá salvar...

O mundo só existirá... neutralizado...

Para sentir nossos ardentes desejos!

E na proximidade do gozo serei somente versos!

Viajando em sonhos dispersos

Na orgia de em meu corpo te receber!

E a poesia, em divina inspiração

Transformará teus líquidos

Em versos de inquieta paixão!

Rei dos meus dias... vem...

Torna meus desertos lábios em poesia!

Torna-te minha estrada, somente minha...

Torna-te beija-flor a roubar meu néctar!

Amado meu, tomas meu corpo

Pois mente e alma e pensamentos já são teus!

Faças de meu gozo sublime poesia...

Eternizando-o, oh! Amado meu!

Santo André, 28.07.04 - 19:45 h