O vento sibila como açoite,
tremulando no varal
os trapos das minhas ilusões.
O negrume da noite
encharca-os de sereno gélido,
e petrifica a esperança
no catre das minhas noites vazias.
Cada movimento é um rasgo,
Um desentrelaçar de dor,
Um desfraldar de agonias,
Uma ferida lavada ,
Cujo chorume se mistura
Ao de outras vidas vadias...