Como dói não poder te ter,
Não poder te tocar e te abraçar.
Estou inquieto, agoniado, com medo.
Quanto tempo ainda tenho que esperar?
Parece maldade do destino,
Devo estar pagando meus pecados.
Sinto-me como um menino,
Que ao errar é castigado.
Mas, se pra mim é um castigo,
Também o é pra você.
Não seria um certo masoquismo,
Evitar-me e não me ter?
Quem ama, perdoa!
E, perdão eu já te pedi.
Vamos ficar numa boa,
E, nessa tristeza dar um fim.
JERONIMO MADUREIRA
08/06/2008.