Há aqui um verso grudado no peito...
Qual um nó de desejo a me sufocar!
Eu procuro-sempre!-a mais bela rima,
Para que de mim, a poesia!- possa se libertar.
Há lá fora um parco sol que se eleva...
Tênues raios-quimeras!-todos a me amornar,
Mas... rimas verdes que resistem ao outono...
São em mim abandono -secas!- a se desgarrar...
Rouxinóis batem à minha janela,
{Pensam ser primavera}...e se põem a cantar!
Só atiçam o inverno do meu peito,
Mas também são ensejo para eu versejar.
Do verão... busco andorinhas vindouras,
Quiçá...a alegria-a toa! -possa a mim retornar...