**Soneto do Éter Infinito**
No limiar dos sonhos, a alma flutua,
Onde o tempo é um sopro em névoa densa,
E as estrelas, num véu de luz imensa,
Teceram essa história, alma nua.
Paira o silêncio, tal como a lua,
Que dança entre sombras, leve e suspensa;
Nos mares do céu, a alma se dispensa
Do peso do corpo, que já recua.
Cavalgo o vento em asas de cristal,
Navego o céu em ondas de algodão,
E em cada raio, um mundo sideral.
O amor é um eco na imensidão,
Um sussurro etéreo, imortal,
Que vibra eterno no meu coração.
Astir*Carr
17/8/2024 às 14h