**SERENATAS DO PASSADO**
No tempo em que a lua, prateada e bela,
Servia de vigia aos amores proibidos,
As serenatas ecoavam na janela,
E os olhares se cruzavam, escondidos.
Estrelas testemunhavam juras ternas,
Num céu de sonhos, onde a noite imperava,
E o coração, em versos e lanternas,
Ao som do violão, mais forte pulsava.
O seresteiro, alma de poeta errante,
Cantava ao vento, entre sombras e luz,
E a lua, cúmplice desse amor galante,
Em seu manto prateado conduz.
Ah, tempos de paixão, doce e constante,
Onde o romantismo a todos seduz.
Astir*Carr
7/8/2024
Às 19:09h