Ando observando, e apenas observando,
A verdadeira face do ser humano…
Reféns de seu próprio destino, vagando
Atrás de um pouco de descanso e prazer mundano.
Como culpar Estocolmo, quando nós mesmos a alimentamos?
Como culpar Marte, quando nós mesmos somos os marcianos?
Como culpar mamãe e papai pelo que nos tornamos?
Como culpar o diabo pelos nossos pecados cotidianos?
Ora, como não? Como não? Como não?!
Quando é mais fácil culpar o próximo
Do que assumirmos a culpa que carregamos no coração,
Quando até mesmo o poeta peca ao escrever esse verso fraquíssimo?