<DERRAMANDO-ME EM MAGIAS E VERSOS>
Estou me derramando em poesias,
Como chuva fina que banha a terra seca,
Num tempo de magias que me invadem a alma,
O âmago do meu ser se aquieta e se acalma.
Minhas emoções são rios que desaguam no papel,
Correntes de sentimentos que fluem sem cessar,
Versos que são raios de sol em manhãs nubladas,
Iluminando os recantos mais escuros dessa jornada.
Cada estrofe é uma estrela cadente,
Rasgando o céu da noite com sua luz efêmera,
E em cada rima, encontro um pouco de paz,
Com a carícia leve que a brisa me traz.
O tempo é um mago que sussurra segredos,
Encantando-me com memórias e contos,
E eu, aprendiz de seus feitiços,
Transformo dor em beleza, lágrimas em doces cantos.
Assim, derramo-me em poesias,
Como mar que abraça a areia sem fim,
Invadindo minha alma com palavras mágicas,
E encontrando, no âmago do meu ser, a mais pura essência de mim.
Astir*Carr
Foz do Iguaçu, 25/6/2024