Buscar-te-ei nas inspiradoras palavras,
O imperfeito de meus manuscritos,
E o recanto ao meu deleite,
Tal qual, se escondendo-me num abrigo,
Das noites tão escuras que vejo.
E nisso, devanear em sua beleza,
Honrando sua essência viva em inocência,
Contemplando sua face, como sua afeição,
Ainda que eloquente, e perceber que nada,
Além de um vasto oceano, se sente,
Desta revelação, a fascinação da paz que dar-me,
Quando de tão clássico literário, às vezes, vejo-me distante.
Não há de esperar-se que teu olhar,
Esteja em absoluto lacrimejar, mas que,
Se conectem-se como duas almas,
A fazerem a recém descoberta do novo mundo.
Quaisquer desejos ininterruptos,
São segredos adormecidos que,
Vão se despindo aos poucos,
Dando-me a liberdade de ser um artista livre,
Indo impreterivelmente, ao teu encontro.
Eis que és o tempo da veracidade!
E de fato, estou-me inclinado a entender,
As conjunturas de vossa “intensa graça”,
Quando todas as estrelas cantam juntas.
Sinto-me falta de ar na sua presença,
Isto é, não obstante, de mirar-te como sois,
Adentrando inteiramente em combustão,
Num mistério tão indecifrável, quanto teu coração.
Então, Beatriz, não fiques em silêncio,
Ao passo que estes versos trazem-te,
Como felicidade constante de seu “nome”,
E que lisonjei-o-te, por sua entrega memorável,
Onde pude, de certa forma, em nossos diálogos,
Não comensurar esforços para enxergar sua essencialidade,
Nos pormenores deste ser que tanto enuncia “bênçãos”,
Incalculáveis aos que possuem “sensibilidade poética”,
E transmutáveis na sua infinita e transparente beatitude.
Poema n.3.085/ n.56 de 2024.
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