A tua ausência me carrega no silencio das marolas
Nas profundezas dos paraísos que são indisponíveis
Os desejos são tal as conchas com as pérolas
Os sonhos como as águas vivas incompreensíveis.
Os versos fugitivos da alma mergulham na sutileza
Os soluços são o sal do mar fazendo rendas na areia
A consciência plena no agora é primazia da natureza
Na jangada navega nos afluentes da vasta sabedoria.
O olhar da minha alma entende a beleza do mar
As profundezas do azul são beijos da noite a cobiçar
Te vejo no céu estrelado onde te amo feito sereia.
O acaso faz parte e na estesia vem cultivar
O desejo dos versos está no farol do mar
Luz que me invade, nas ondas do mar floreia.