UMA RARA E RUDE ADVERTÊNCIA POÉTICA

UMA RARA E RUDE ADVERTÊNCIA POÉTICA

UMA RARA E RUDE ADVERTÊNCIA POÉTICA (PARA A ATITUDE DE NEGLIGÊNCIA MÉDICA)

 

"Mas se não for por amor,

me deixe aqui no chão...".

(Erasmo e Roberto Carlos)

 

"Coração (...) Levanta do chão..."

(Fábio Jr.e Heraldo Corrêa)

A saúde é o bem prioritário,

de todo e qualquer cidadão,

que o rude desdém sectário 

do engodo quer ver no chão.

 

Nenhum paciente não deverá, afinal, 

se quedar, em desalento patético,

frente à alguma omissão profissional,

e sim buscar atendimento médico,

que tiver uma qualidade adequada,

para encontrar algum alento ético 

e ver qualquer enfermidade curada.

 

Como a pessoa adoentada

não tem condição nem de exigir 

alguma boa e adequada 

intervenção, então quem deve agir 

são os seus acompanhantes,

conhecedores dos direitos 

tão importantes, triunfantes,

merecedores de respeitos...

 

Isso precisa ser muito bem lembrado,

por quem proferir admoestação ética

no rebuliço de intuito de ver repudiado 

o fator de desdém da atuação médica.

 

Uma rara e rude advertência poética

deve cumprir seu dever, na lida legal,

para a atitude de negligência médica,

em breve, vir a ser punida no tribunal.

Paulo Marcelo Braga

(Belém, 29/05/2024)