Valdir Rangel
Eu prefiro
Uma poesia simples
Com cheiro de terra molhada
Com gosto da coalhada
E do verdor das plantas verdes
Uma poesia que mate a sede
Com as águas das palavras
Que correm nas alegrias e lágrimas
Para o mar da esperança
Eu prefiro a poesia da infância
Infantil vestida de fralda
Que brinca escutando
os seus contos de fadas
Não quero a poesia sofisticada
Nada contra!
Mas, ela não me encanta
Com as suas difíceis palavras
Eu quero uma poesia
Que defenda as causas
Dos problemas cotidianos
Para mim a poesia
Tem que ter objetivo
Pode até não ter adjetivos
Mas que penetre nos motivos