E se na próxima conversa aleatória alguém perguntar se estou bem, então, direi que não, definitivamente, não estou.
Me sinto ausente, pendente, fora da escala, como uma nota não usada, mas velho o suficiente para ser considerado doente.
Afinal, que tipo de doença eu sou?
Talvez inofensivo para ser ignorado ou perigoso para ser evitado.
Infelizmente, nem eu sei o que sobrou de mim.
Mas para não deixar escapar tantas palavras típicas de alguém que está nas bordas dos funerais, dizer que está bem, não parece tão errado, principalmente quando já estou morto, esperando um dia qualquer para ser enterrado.