( Poesia Recitada - HH015 ).
De Nobre Família, filha de senador romano, casta: Cristã,
Fervorosa na Caminhada, e perseguida qual Jesus, o Cristo.
Com Amor; De Bondade; Da Esperança, se portava: Irmã,
Hoje, eternizados, com sentimentos, onde valiam por visto.
A Fé veio dos Santos: Homens, em martírios, nas lutas de muita Coragem.
Formou-se no Cristianismo, em Roma: Para esses Mártires, fora a Filha.
Título Nato, em uma Igreja abalada, por ser minoria, fez da sua Passagem,
Herdou Dores, Suplantou, Elevou da Perseverança, Nossa Santa Cecília.
Prometida ao Jovem Valeriano, seu noivo, disse tudo da sua Verdade...
Triste, pois temia não cumprir os mandamentos que entendia, Devoção,
Ao prometer a Deus, enquanto Vida, seus votos: Que faria Castidade.
Suas palavras ditas, convictas, ouvia e entendia: Vindas do seu Coração.
O Milagre, teve início na paciência, do noivo, ao ouvi-la.
A promessa, não quebrada, trouxe o Respeito na Decisão.
Recebeu o Batismo, na mesma noite, e se pôs a segui-la.
Contou ao Irmão, Tiburcio, Pagãos: Ambos em conversão.
Agradecida, rezou a Deus, trazendo uma bonita Canção,
Soando a Felicidade, nos seus emocionantes timbres, líricos.
A perfeição era tanta, de Letra clara, na Voz, e Afinação,
Considerada de fato, e no ato: Santa Padroeira dos Músicos.
A maldade vem, lado a lado, mas a Fé, sempre é Forte: Vem ao Peito:
Ricos, os irmãos despojando-se das riquezas: Distribuíram seus dotes.
Aos pobres, os seus bens doados, divididos, contrariaram o Prefeito.
Com a ambição dos tesouros, Turcius Almachius, decreta suas mortes.
Não lhe coube Perdão, da insanidade daquele Poder, Inverso.
Soldados romanos foram ordenados, também, pela sua condenação.
Serenidade, Coragem, Força, com seu Espírito sempre imerso,
De Sabedoria adquirida do Amor, a livraram da indigna perseguição.
Tinha conhecimentos, e maravilhava com as palavras do Mestre Jesus!
Exaltava Alegria, glorificava a Vida, sonorizava suas frases de Religião...
As mensagens formavam um segmento, da Verdade, envidadas de Luz,
Creram, abandonaram os cultos dos deuses, por Felicidade, e Salvação.
Trancada, algozes, outros, nas águas quentes, no balneário,
A levaram nas entradas dos vapores ferventes, e ali deixada.
Morte certa, pensou o Prefeito no seu atentado autoritário,
No seu castelo, Impossível saída, esperava por ela: Asfixiada.
Corpo frágil, surpresa a todos, protegida, de Fé: Lema, e nada acontecia...
Mas o Prefeito, qual Faraó de coração duro, não riscava o seu esboço.
Dono de tudo, tirano absoluto, maldades puras, atrocidades: Ordenaria,
Irredutível, machado em punho, outro algoz, para cortar seu pescoço.
Ainda que acostumado, à execução, por punição,
Aos desordeiros que tinham decapitações, por sentenças,
Já no primeiro golpe, vindo por seus fins ao chão,
Santa Cecília saiu, com três, e ainda Viva sem sua Cabeça.
No seu martírio, viveu por três dias, conversando,
Orando, no seu leito, decorado de Paz, à Luz de vela.
Quando preciso, aos fiéis, devotos, aconselhando,
Pedindo, repetindo, para que sempre rezem, por ela.
Com a eminência do seu fim, pediu ao Papa, a Doação:
Aos pobres, seus bens divididos, propósitos que enseja:
Alívio das almas sofridas, pois alegraria o seu Coração;
E da sua casa, um Santuário, restruturado numa Igreja.
Não lamentava em nada, só era de Gratidão, de Olhar Fagueiro,
Assim, apresentava resiliência: Calor de Paz, Amor para os seus.
Com seu repertório de Fé, Bondade, Atendimento Hospitaleiro,
Seguindo religiosamente, os caminhos do Senhor nosso, o Deus.
Jovem, sentindo sua Missão cumprida,
E antevendo dos seus finais, momentos.
Antes de cumprir, o seu Tempo de Ida,
Canta melodias, dos belos sentimentos.
Seu túmulo, por séculos havia desaparecido,
Coube ao Papa Pascoal I, comandar as perícias.
Quando o achado, foi do melhor acontecido,
Constatado em conservação das suas relíquias.
O Cardeal Sfrondati viu a Santa, séculos à frente, para o seu conhecimento,
Estavam, os corpos de Valeriano, e Tiburcio, causando a cena, que comove.
O caixão, intacto, o Corpo na mesma posição, quando do seu sepultamento.
Encontrou no estado perfeito, no ano de mil, quinhentos, e noventa e nove.
Santa das melodias: Sacras; Dos Músicos, por Advento do Pai Celestial...
Inspiração atribuída pelos Louvores, aos céus, por sua voz em Harmonia.
Hoje, expandida em Orquestras; Campos Abertos; na sutileza do Coral...
Sensibilidades moldam sentimentos, onde em tudo se respira da Alegria.
Vinte e Dois de novembro, sua Festa é celebrada em melodias de Felicidade.
Venerada por seguidores, cantam, marcam honras, oram, neste Especial Dia,
Em Homenagens, às causas recebidas, por tamanha e Magnânima Bondade...
Houve nossas preces, em oração e gratidão, Oh! Nossa Senhora, doce Cecilia,
Ante ao Leito Sagrado, da Partida, pelos Mártires, concedia da Solidariedade:
Aceita o pouco doado, agora, de coroação, pelo muito, que por carinho, fazia!
Santa Cecília, Padroeira dos Músicos,
Rogai por nós...