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Valdir Rangel

 

PENA DE MIM

 

 

Noite sem estrela

Sem luar a furar o zinco

Do teto infinito desse meu labirinto

 

 

Madrugada da boêmia

És o meu troféu pequeno

Gole sereno de veneno

Que tritura quebrando e doendo

Moendo saudade em mim

 

Nas ruas a minha alma

Declamando poesias e mágoas

Caminha dentro das poças d’água

Afogando na sombra da madrugada

Uma desilusão danada, que existe em mim...

 

#MEMORIAL RECANTISTA 

#EU APOIO