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Declamado. Pelo Autor, ValRangel (Valdir Rangel). Obrigado.
Valdir Rangel
Eu sou a massa
Não me amasse
Já vivo amassada
Tudo em mim é mínimo
Moedas contadas
Boletos esquecidos
Faturas atrasadas
Eu sou a massa
Não me amassa!
Sou qualquer dia
Meu corpo, não cansa
Sou explorado pelas cotações
Das bolsas das ganâncias
Sou título vencido,
cartão de crédito sem finanças,
O mercado confia em mim
Com muita desconfiança
Dizem que eu sou a força
Que tudo só depende de mim
Para fazer as mudanças...
Sou a massa corrida
No paredão de uma
Desbotada esperança...