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Valdir Rangel
As linhas que eu tenho
São a arquitetura do meu destino
Linhas indecifráveis
De um magro pobre menino
Meu pai é o do céu
O outro da terra
Me deixou dormindo
Minha mãe foi embora
Cuidar do seu destino
Eu sou filho do orfanato
Um órfão com pai e mãe vivos
Sou o filho da tempestade viva
Dos pecados alheios no mundo...
Abandonado no berço
Da lata podre do lixo
As linhas que trago nas mãos ✋️
Foram elas, que traçaram tudo isso
O meu destino ou meu carma
É ser vidraça no meio do mundo
Nunca tive um dia de criança
Meus brinquedos!
Os meus brinquedos?
Têm sido até hoje,
Os meus sonhos profundos!