Ao te ver, o desejo me invade.
Em teu silêncio, teu olhar diz tudo,
Diz que você me quer, pois, já me tem,
Tome posse de sua propriedade!
Estamos juntos
Em uma relação de total cumplicidade.
Não por conveniência,
Mas, por necessidade!
Se quiser, pode colocar uma camisola,
Pra ficar mais à vontade.
Eu nem vou reclamar.
Verdade!
Quero te oferecer um poema.
E, pra você vou recitar.
Apenas feche os olhos e escute
Fiz pra te presentear.
Afinal, você é a minha musa,
A mulher que me dá inspiração,
Que os meus sentidos aguça,
Que me enche de emoção!
Minha mulher tímida!
Aliás, a timidez é uma virtude!
Quando confia, se liberta e se solta.
E se entrega de corpo e alma, sem volta.
E quando ama, dá-se inteira.
Nem sente mais a timidez.
É um processo natural.
Tudo tem a primeira vez!
E aí, olhando nos olhos, você consegue falar:
Eu te quero, e quero pra você me dar!
Assim, como nos olhamos agora.
Vem! Vamos pro quarto e esquecer o mundo lá fora.
Jeronimo Madureira
15 de março de 2008.