( Poesia Recitada - H013 )
Contam, nos livros, a origem da Graça Legal...
Pedro Martins, navegante: Um aventureiro,
Clausurado, por piratas árabes, em Portugal,
Recorreu à Fé, e assim saiu do seu cativeiro.
A Devoção de Força veio, de alcance inteiro,
No Brasil: Dignificada no Território Nacional.
Mil quatrocentos e sessenta e três, assim fez,
Durante trinta dias, sua penitência de alento.
Seus impostos, não pagos, diziam insensatez,
Orando à imagem, que o põe por livramento.
Setembro mês, da vontade, que foi primeira,
Naqueles dias, cercados, com muito suspense.
Para ser definitivamente firmada: Padroeira,
Anunciada, por Santa, da Capital Paranaense.
No Vilarinho dos Cortes: De Ouro, caçadores,
Originais da região, da água, terra, planta, muda,
Ajeitam uma Capela, homenageiam favores,
E constroem, pequena, às Margens do Rio Atuba.
Dia comemorativo que a comunidade, da Fé, vibra,
O Sítio dos Pinhais da Santa: Nossa Senhora da Luz,
Onde, veio por moradia, e quis próxima, a Curitiba,
Para apontar, ao mundo, devoção ao Menino Jesus.
O fato, e de relevância, a nível geral, ficou marcado,
Tão certo e incontestável, provado de fechar o lacre.
Foi a percepção dos devotos, não negar a realidade.
A Santa preconiza, daí pra frente, já do seu Milagre,
Ao constatarem, direcionado, do jeito, intensificado,
Seus olhares, quase sempre, para uma nova Cidade.
Nos Campos, dos Pinheiros, dos Caigangues: Pinhais,
Dos medos, anseios, temores: A Verdade derruba:
Nada de batalha, flechas, armas, pontas dos punhais,
Enquanto a Santa ria, por quantas que a Fé ajuda.
Paz estabelecida, e a necessidade: Sertanistas e os Nativos.
Tudo na legalidade, acordo efetivado, no propósito: Preciso.
Autorização aos goles do mate, por todos, ali, agradecidos,
Com Assinatura Divina, e com direção singela, de largo riso.
Marcado pelo chefe índio: Tá Tati Kéva – Aqui! Aqui é o lugar, agora deixado,
Acenando aos Brancos, com a sua Autoridade, aponta o Bastão: Firmemente...
Deixa a Responsabilidade, e parte dizendo: Moradores, mas Terreno cuidado.
Nossa Senhora, certa da sua Missão, cumprida, executa o sorriso, novamente.
Cacique Gralha Branca, Araxó, cravou sua marca amigável,
Perto dos seus, atendendo apelos da Virgem, muito consistentes.
Selou a Paz, sem antes tido guerra, se fez de homem afável,
O que hoje se lembra, na Cidade, a mais antiga Praça Tiradentes.
Pau a pique, edificada, erguida, no ano de mil seiscentos, e sessenta, e oito,
Anos mais tarde, a Vila da Santa Senhora, obteve dos seus registros oficiais.
Demolida, teve novas construções, clareadas com pinturas estilo neogótico,
Denominada: Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Em Mil Oitocentos, e Noventa e Três,
O Ano da Bandeira religiosa, marcada.
Oito é o dia, no setembro desse mês,
Estado Paraná: Matriz, foi inaugurada.
Nossa senhora da Luz, tem na sua mão direita, uma vela,
E na esquerda, o Menino Jesus do sinalizador mais poderoso.
O caminho da estrada, a porta, ao ver o céu, pela janela,
A verdade, a clareza do Amor, a ser prezado, de mais valioso.
Hoje, mais que evidente, quando os séculos avançam, com mais conhecimentos,
O poder universal agindo na ciência, na política, na harmonia, nos seguimentos,
Quando tudo flui, para uma ação coletiva, cravado na alma, para o Bem dos seus.
Vêm dos anjos, viajam distantes, vêm das estrelas, em amores, ares aos ventos,
Espíritos bondosos, coroados de santos, coroados de santas, missões e adventos,
Emanados da glória, e instrumentados das bençãos, untados pelas mãos de Deus.
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, sempre sorri,
A cada momento, em que se prove, com a devoção,
Pelos versos, as linhas deste Poema que escrevi,
Para você, leitor, ao invocar pela Santa do Coração.
Eu sou a Luz do Mundo, Jesus de sabedoria, confere,
Na sua passagem, por diálogo claro, real, aberto e conciso.
Cada cidade, na sua humildade da bondade, recebe,
Curitiba é conhecida, pela Santa, como a capital do sorriso.
Nossa Senhora Da Luz Dos Pinhais...
Obs. Reafirmando da Origem da Curitiba ser conhecida como a Cidade Sorriso.