Se eu tivesse asas para voar
Eu inspiraria profundamente
E expiraria vagarosamente
Enquanto saltava do penhasco
Para os braços do vento
Onde as gaivotas planam.
Atravessando o mar imenso
Eu planaria acima das ondas cruéis
Que tentariam me alcançar para afogar o meu vôo
Em suas gélidas e
Profundas
Sepulturas verde-azuladas,
E enquanto o seu dia despontava com os primeiros
Raios de sol
Eu chegaria com as asas fatigadas,
E nos seus sonhos do despertar
Finalmente eu sentiria o seu macio e terno
Abraço.