... E cai um verso na alma
como na relva o orvalho...
(Pablo Neruda)
Escrevo ainda, os versos
Que a ti cantei
Em manhãs frias,
Orvalhadas...
De um peito sedento,
Que verte lágrimas.
Bebo algumas gotas,
Serenatas...
A alma inflama,
Te deseja sólida,
Como uma rocha.
Madrugadas...
No corpo um toque.
Sentido êxtase,
Amanhecido poesia.
Ensolaradas...
Escrevo ainda,e vejo,
Líquidas letras rubras
em seus labios,
Encantadas...