Poeta Bosco Esmeraldo

Versos Alelos Esmeraldínus.

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De repente, uma febre toma conta

De uma onda que domina muita gente,

Algo que é muito altamente antissocial;

Só por isso, chega ser anormal.

Não vejo, de tudo, isso ser decente

E não é nada, do tipo, faz-de-conta.

De repente, vem um convite estranho:

Jogue esse jogo pra ganhar dinheiro.

Jogue jogo tal e até certo estágio

E todos têm, creio um quê de plágio.

Face a esse novo jeito costumeiro,

Mergulha-se num problema sem tamanho.

De repente, me vem um pensamento:

_ "Por que será que pagam pra jogar?"

_ "Será que é só porque eles são bonzinhos?"

Tenho cá, minhas dúvidas. Descaminhos?

Concluam por si. Vão concordar?

Nada é de graça. É meu discernimento.

Assim, ficamos todos inculcados.

Não nos chega nenhuma outra resposta.

Nada se dá, sem esperar algo em troca.

Deixar cada um a jogar em sua toca.

Essa é real, global, sutil proposta:

Deixar todos dementes, alienados.