Vem em versos,
Ruídos de um poema,
mal acabado.
Registra na pele, feito tatuagem, a letra miúda,
A poesia...
Deita em mim, seus dedos macios suave petala carmim...
Verte sangue e suor,
A dura pena...
Relicário deste vôo intenso, gotejando,
Os versos que fizestes
Um dia...
Na tua fonte bebi, mergulhei tão vertiginosamente,
Nas águas de uma vida inteira pelos rios a fluirem...
Da consciencia plena de Que folha em branco, não sou mais,
Então, poetiza-me, um batismo registrado em versos...
Doce som do orvalho da manhã...
Poetiza-me!