Sonho os teus olhos,
Tão perfeitos, a retina voa em paragens,
Cálida alma em flor.
Passa o tempo,
Continuo a sonhar-te,
Pétala orvalhada.
Assim como passam
As nuvens desalhinhada.
Uma a uma, tomando as
Formas produzidas pela
Visão, botão de flor.
E lá no alto, alcanço tua Silhueta transformada,
Em puro algodão.
Tão efêmero é este olhar... por fora.
Tão distante de mim,
Por dentro, suave é o dia de sol...
Acordada do sonho, Perdida, no frecor da manhã... procuro teu riso onde não mais estou.
Só uma miragem.