Não queria amar... Mas amo!
Não queria sofrer... Mas sofro!
Que ingenuidade a minha, ao imaginar-me senhor de meus sentimentos.
E sinto esse amor puro, perfeito, moldado para a minha vida.
E assumo como vencido que sou, a submeter-me a seus caprichos.
Não queria aceitar... Mas aceito!
E transformo meus dias de sol em noites de inverno e sobre minha cabeça cai a garoa fria da sua indiferença.
Mesmo assim espalho pétalas a seus pés.
Não saberia como viver assim... Mas vivo.