Eu quero minha rosa vazia
cheia de rígidas paredes
onde esfacelo minha nuca.
Eu quero minha adaga obtusa
cortando a língua afiada
com minha voz surda.
Eu quero meu cálice vazio
cheio de golpes passados
onde embriago meus atos.
Eu quero a opinião confusa
estragando o que é óbvio
nessa discussão absurda.