( Poesia Recitada - H009 ).
Vinte e dois, o Dia! Uma Senhora Santa, firmou-se conhecida,
Vinha de Impossíveis Milagres, entre descrentes: Em falácia.
Sempre com apoio dos devotos, onde a Verdade fora erguida,
Veio certo então: Santificação da Nossa Santa Rita de Cássia.
Em mil seiscentos e vinte e sete, foi beatificada,
Pelo Papa Urbano VIII, em Roma: No Vaticano.
Homenagens feitas em gratidão, comemorada,
Anunciadas, nas Paróquias, cada Maio do Ano.
Vinte e Quatro de Maio, aconteceu de fato, Confirmação,
Cabido ao Papa Leão XIII, autenticar, a verdade, com vez.
Ano de Mil Novecentos, recebeu honras da Canonização,
Tempos, após ser beatificada, nas festas, do mesmo mês.
Houve recursos, vendo seu corpo, não decomposto:
Atrasou parâmetros, para os fins de Canonização.
Ainda que não se explique a fundo, do tema aposto,
Milagres autenticam, a realidade da Santificação.
Comprovada existência, de corpo, em preservação,
Registro aferido: Família certa, irmãos e seus pais.
Um digno e merecido ato, por louvor, e admiração,
Existem, no Santuário de Cássia, os restos mortais.
Tinha o sonho, de seguir a Vida, com religiosas,
Porém, induzida a esquecer do seu intento,
Atribuindo, por uma outra causa, os anseios da devoção.
Tempos das escolhas, vezes outras, até dolosas,
Obediente, resignada, com Fé por advento,
Prometida, se viu desposada, pelo evento da Comunhão.
Uma mudança, repentina, faz mudar seus caminhos,
Sem jamais, se perder, por Deus, ao sonhar Religião.
Ficou sozinha sem o seu marido, também seus filhos,
Dedicando-se, totalmente, para seguir sua Vocação.
À ordem religiosa de dificuldade ingresso, não amigável,
Ser mãe, viúva, de macula, indigna, declarada: Uma insensatez.
Habilidade divina, perseverança correta e rosto amável,
Suplicante, muitas vezes, paciência indubitável, lacraram a vez.
Três santos, conduziram a Rita para dentro do convento,
Com portas trancadas, aos pés do crucifixo, e na madrugada...
Uma visão divina, maravilhosa, milagre, acontecimento:
Causa significante, mudança de postura, na casa abençoada.
Dedicando às orações, quarenta anos, viveu, assim,
Tudo o que pedia em sua rotina, na Fé, por tudo: Eram tangíveis.
De luz, condicionada à cruz, tinha Jesus por seu fim,
De Bondade Clara, Aclamada: Padroeira das Causas Impossíveis.
Uma passagem, interessante, antes de deixar a sua vida,
Pediu a um parente, que da casa onde morava, trouxesse uma rosa.
Temperatura baixa, inverno, terra infértil, planta sofrida,
No local, onde sempre rezava, havia uma: Média, intacta e formosa!
Foi, Santa Rita, ao Deus, atendendo o chamado,
Tristeza dos familiares, amigos, queridos e amados.
Deixou Amor, ao próximo. Do seu maior legado...
Tida no ambiente, de velório bonito, e perfumados.
Retratada em pinturas, de chaga na testa,
Da forma inexplicável, entendida como luz.
Raio da esperança, da felicidade em festa,
Recebida na Igreja, quando rezava a Jesus.
Tantos movimentos, das alegrias, e das suas dores,
Não ditos, dos seus passos, onde fez Atenção.
Base, os laços suficientes, marcam os seus amores:
Cito a Religião: Querida, bendita, da Vocação.
Aos pés da Cruz,
Creio, com a Fé infinita.
Confirmo Jesus,
Oro, igual faz Santa Rita.
Ela ora, ainda, por nós...
Amém...