Para tão longe quanto a minha memória me leva
Para tão longe quanto o meu coração se lembra
Os meus dias transcorriam sem sol,
Sem luz, sem alma, todos iguais.
Eu me encontrava fechado dentro de um mundo,
Onde tudo era cinza e sempre nublado
Simplezmente para melhor me proteger
Do mal que a vida havia me feito.
Ontem, entretanto, tudo mudou
Raios de sol cairam como tivessem
Vindos diretamente do paraiso.
Mas vieram de olhos cheios de ternura
De um sorriso doce como uma carícia
Que fizeram desabar como se fosse um furacão
Os murros daquele velho mundo.
E se o meu coração canta hoje
É que no fundo do meu ser, eu compreendi
Que ontem enfim, eu tive a chance de cruzar
Os meu olhos com os olhos de anjo que é...
Você!