Chuva, dor e poesia
Quando a dor destroçou meu coração
Um lamento bem forte se instalou
Tão cruel já chegou e me marcou
Mas chorando o céu vem com gratidão
Como faz para o povo do sertão
Ouve prece e também choro contido
Viu no meu peito dor, grande alarido
Mesmo triste, te digo com desgosto
São as gotas da chuva no meu rosto
Que disfarçam meu pranto reprimido.
Mote: Edionaldo Souza