Nessa alquimia em que construo os meus sonhos
E me proponho a ser feliz, ao lado seu.
Em mil quimeras justifico meus apelos,
Do céu de angustias, chovem desejos meus.
Levem-me anjos, ou destruam-me demônios,
Só não me deixem nessa vida sem saber
Se meu destino ainda está no seu destino
Se meus caminhos ainda cruzam com os seus.
Sou mar aberto, sou a brisa, sou o vagar,
De um veleiro, que não tem onde chegar.
Sou peregrino, andarilho de ilusões,
Sou viajante, carregado de emoções.
Folhas vazias e nos projetos de uma vida,
Nenhuma letra se escreve do amanhã.
Do ontem só se fala em despedida,
Do hoje, só do raiar da manhã.