Eu sou o poeta
das poesias anônimas
Dos poemas engavetados
Dos versos que sonham
Sou eu o poeta desconhecido
Que não teve ainda os seus poemas
Publicados nos livros
O poeta insistente que vê sempre
Na esperança o seu motivo
Eu sou o poeta que não almeja
ser uma estrela brilhante
Me basta ser o brilho de uma faísca
que reluza ao menos por um instante
Na leitura de algum poema
Feita por qualquer viajante
Não busco a fama de Drummond
Ou de Augusto
Placas, medalhas ou busto
Só me basta ter um poema meu
Reconhecido por um minuto!
Obs. Este poema está também em ÁUDIO
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