Brava noite de cantos constantes.
Quando densas nuvens ofuscam a luz,
O breu domina tudo à sua volta,
E o vento frio se faz arrepiar dos pés à cabeça.
Então os olhos passam a enxergar outro brilho.
São eles os luzeiros da floresta,
Se exibem, vagando sua luz,
Pedindo nossa atenção para a sua festa.
(Vaga-lumes)
O breu não é algo ruim.
Se trata de adaptação física.
É abrir, é expandir seus sentidos.
No breu, fechamos os olhos, abrimos a mente!
Damos asas à imaginação!
Encarar a penumbra nos ensina:
Nem tudo pode ser visto, apalpado!
Sinta a vida com os sentidos amplos!
Deixe sua mente enfrentar o desconhecido!
E vença seus medos, sempre sorrindo!