O vento varreu as leves e soltas folhas e levou os versos rimados da canção que imaginava claramente estar escrevendo; enquanto, pensava nas livres escolhas das palavras sonoras e fáceis do refrão, pelo horizonte inspirador que estava revendo... Numa lívida e espontânea esperança de ter um ou outro belo passarinho voando alto pelo céu acinzentado, para levar as minhas asas flexíveis de criança pelo ar da atmosfera que sentia o carinho de tudo que se encontrava presente do meu lado. Enquanto relembrava o que levou o
vento dentro daquelas páginas singelas e pequenas que estavam escritas com os meus devaneios; com os reflexos inapagáveis do pensamento que rezava os mistérios gozosos das dezenas para alimentar os meus doces e divinos anseios.