Este poema retrata a cidade de João Pessoa, cidade onde eu nasci em abril de 1956.
Uma cidade chamada de cidade verde, considerada a segunda cidade mais verde do mundo 🌎. E hoje, eu vejo o concreto, modificando a sua paisagem!
O poeta sente, uma alegria pelo desenvolvimento e ao mesmo tempo, uma tristeza, pela destruição do verde.
Rangel Marques
O concreto vai invadindo
a nossa cidade
Por interesses, e por necessidades.
E o verde vai virando saudade!
Concreto do progresso
Alteras as paisagens
Substituindo o verde das plantas
Por plantas de colunas e lajes
Um dia será muito tarde
Sem natureza alguma
Nas florestas e parques
Tudo vai ser concreto
Misturado com saudade
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Poesia também em áudio/voz.