Minha sombra
Me assombra
Cadê a luz cortada
Dos meus versos
Dos meus passos
Onde anda ?
Cadê a claridade
Do meu antigo espaço?
A força dos meus braços?
As moendas os bagaços?
tudo isto, virou saudade em mim!
Só vejo o fim
Nesta sombra escabrosa
Portas trancadas chorosas
Por dentro de mim...
Sombra da meia noite
Até o sol claro do meio dia
Te irradia em mim...
Sombra escura dos meus dias
Sombra transmissora de agonia
Se afasta daqui!
Minha sombra me assombra!
Não sou mais,
nem a metade da sombra
que um dia já fui...
Sombra do lubisomem
Que aparece na saída da lua
Passos ensombrados correndo
Assombrados nas calçadas das ruas...
Leva embora esta minha sombra
No teu uivo arrepiante,
de minha alma tão nua!
Obrigado por sua visita!
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Rangel Marques
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Este poema está em áudio/voz !
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