No futuro teremos que acreditar na máquina
Matar a matemática, geometria e gramática
Vestir-se como um astronauta para fugir dos vírus-latas da dor
No futuro nenhum passado, o nosso sonho humano congelado, confinado num robô 🤖
Nenhum carinho humano de amor
Nenhuma ave Maria, no terço que tanto se rezou...
A máquina fria e programada, fará versos à minha musa amada, sem o sentimento do meu amor
E até a lua já habitada, não brilhará nas madrugadas, pois nenhum boêmio restou
Nos jardins das praças, flores plásticas de pétalas de ferro, polenizadas por abelhas astronautas, mecânicamente, beijadas, por beija-flores vira-latas...
No futuro máquinas, algoritmos, ships e astronáveis, presença na virtualidade, carinhos salvos num pen-drive,
copiado num arquivo de coração
violável, de um baita computador 🖥
No futuro, máquinas autodidatas, sem sentimentos interligadas, não sentirão a saudade gostosa, de um amor...
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