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Nada! Silêncio no ar!

Ouça essa melodia...

Nenhuma voz a cantar, nenhum instrumento a tocar...

 

Seria o seu certo e errado,

Seria o seu sim e seu não?

Se vem de seu interior,

Seria a tal voz da razão?

Ou só o desconhecido,

Que não lhe cabe nas mãos?

 

Nada nos prende à vida, a não ser, o próprio viver.

E assim vamos vivendo, para ver e acontecer.

Para causar o mal e depois desejar o perdão,

Como se ser perdoado fosse alguma solução...

 

O belo é apenas conceito,

O feio tão só ilusão.

O eu, não tem aparência,

Apenas engana quem vê...

Todo fim, é um começo,

Onde o final se prevê...