Vivo no caos dos intranquilos,
Mas a corda nunca arrebenta.
Trago o sofrer em quilos,
Estou no ápice da tormenta.
Meu coração já nem dispara.
Só eu sei o quanto aguento.
Por seu viver de farra em farra,
Busco uma lâmina de consciência,
Para livrar-me do meu sofrer,
Que Deus de mim tenha complacência.
Que me corte, me arranque, me ceife de você
Tu só quis brincar de amor.
Jamais amou de verdade.
Por onde passou deixas-te dor.
Nunca teves dó nem piedade,
Agora faça-me um favor:
_Não me interrompa da saudade