À noite, por detrás da cortina negra do céu, a lua põe o rosto para fora e me acompanha com seu brilho cintilante, como se iluminasse o caminho para me trazer em segurança.
Durante o dia, na estrada, as árvores correm em sentido contrário ao meu, como se dessem impulso à rodovia, fazendo virar um tapete asfáltico que leva ao meu destino.
Cidade à vista!
E na mala, trago embalado numa chaleira, a saudade dos olhos castanhos, do cheiro e colinho bons.
Cheguei!
Fui recebida por um lindo crepúsculo rosado desenhado no horizonte.