Você clama que teu profeta me ama,
Mas você me odeia por eu ser tudo o que você gostaria de ser;
Você me odeia por eu ser algo que foge de seu escravo juízo.
Você clama que teu profeta me ama,
E justifica isso ao me estuprar, me mutilar, me comer, me torturar...
Você me ama ao ponto de não me deixar desejar o mundo.
Você clama que teu profeta me ama,
Mas seu conceito de amor sempre está ligado ao seu pecado original
Um pênis, uma vagina, seios, bocas e um cú é o amor que você reconhece.
Você clama que teu profeta me ama,
Eu pergunto se ele sabe ler os jornais que noticiam constante e incessantemente
As desgraças das piores crueldades de todos esses outros amados.
Você clama que teu profeta me ama,
Mas que amor é esse que dá o direito de guerrear por paz?
Que amor dá o direito a destruição e a fome?
Você clama que teu profeta me ama,
E eu até poderia fazer o sacrifício em amar-te... Caso acreditasse eu em profetas.
E então... Você ainda me ama?
Espero que tenha pelo menos preservativos...
Não estou disposto a amar outro de mim.