Quando eu morrer, levarei mil saudades
dos meus, que são minha felicidade
De todos, levarei grande recordação
em minha alma inexiste ingratidão.
Quando eu morrer, deixarei este mundo
em que a todos amei, com amor profundo
No lar, os meus pais e os meus irmãos
que sobre eles Deus estenda as mãos.
Quando eu morrer, todos me esquecerão,
se lerem meus versos, talvez lembrarão
de mim, que outrora neste mundo vivia
onde sempre sorria e também sofria.
Quando eu morrer, somente descansarei
e meus versos escritos deixarei
Alguém bondoso que por ventura os ler
verá que vale a pena a verdade escrever.
Teresina, 1962.
(Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 19)
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