No lar, a mãe sempre trabalha, com lealdade
a voz suave, meiga e cheia de bondade
seu coração limpo, a alma imaculada
em nosso coração ela é, sempre, lembrada.
No lar, quando o dia, aos poucos, vai morrendo
a noite vem entrando, a todos envolvendo
caímos num sono alegre e mui profundo
grande felicidade que temos neste mundo.
Quando, no horizonte, o sol vem clareando
acordamos, então, em nossa mãe pensando
e ela, com mil beijos, nos cobre, com carinho
Bendito o nosso lar! Bendito o nosso ninho!
Mãe! É o fruto mais puro da natureza
que possui um coração de imensa nobreza
sempre a vibrar, com amizade e penitência
incomparável jornada, temos em nossa existência.
Mãe! Conduz-nos, com sorriso angelical
e protege-nos, com manto divinal
Ilumina-nos, com mil doçuras e perfeição
através de tudo e da negra escuridão.
Teresina, 1960.
(Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 15.)
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