No âmago do meu ser mergulho inteira
É terra, é vida, é transcendental
Confortantes voos entrego ao meu corpo
Relaxo, saltito ou simplesmente vago.
São tantos os corpos nos seus rostos diversos
Que me levam às luzes ou às penumbras
E percorro meus mundos, presentes de Deus.
Quão belo é o sentir do meu âmago, enfim
Porque Cristo é o centro do meu centro maior
Onde vozes ressoam num cântico só
E me dizem: contigo queremos ficar.
São tantos os deleites, que às vezes parecem distantes
É como buscar o azul do nosso céu infinito
E deixar-se guiar ou simplesmente vagar
Sem saber o tempo da triunfal chegada.
São sonhos, são poemas, são melodias suaves
Integração total, sem o perigo iminente do nosso lado de fora.
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Do livro "Caminhos Ainda", Edição da autora / APL - Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991. Página 15.
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