Será que aquilo que nós como humanos podemos sentir mas que contraria os princípios divinos, é amor? Vejamos:
É comum se ouvir declaração de que alguém amou a outro embora esse amor seja considerado indevido segundo conceito social vigente. Assim, pode acontecer de irmãos se apaixonarem, tio e sobrinha, tia e sobrinho, pai e filha e mãe e filho.
Será que o coração é que deve reger os nossos comportamentos e prevalecer sobre a razão?
Bem, segundo Deus, a voz mais enganosa é a voz do coração. Jr. 17:9. Logo, tudo o que contraria os princípios determinados por Deus, não deve ser dado guarida no nosso coração, e tem que ser rejeitado. Porque, ainda que seja forte, não é justo nem devido e, portanto, não convém.
Salomão amou muitas mulheres, contrariando o que Deus havia deixado como instrução para os reis que houvessem no seu povo, e amou mulheres estrangeiras, filhas de reis, com as quais contraiu matrimônio, o que Deus reprova, segundo consta no livro de Malaquias 2:11 e 12. E estas mulheres estrangeiras o fizeram pecar na sua velhice, pois ele chegou a construir templos para os deuses delas, transgredindo o mandamento de Deus, o qual diz: “Não terás outros deuses diante de ti, não o servirás nem lhes darás culto.” Ex. 20:3 e 5.
Deus nunca disse que devemos dar ouvidos ao nosso coração. Ao contrário, sempre disse que não fizéssemos isso.
O que alguns pensam ser apenas tabu social, como relações com parentes próximos, é regra deixada por Deus.
Paixão não é amor. Aliás, Deus diz por Salomão que a mulher apaixonada é louca.
Portanto, sentimento afetivo que contraria princípios divinos não é amor verdadeiro, mas humano, cobiça, desejo carnal ou lascívia.
Sítio “Deus me deu”. Am-010, ramal “ Água Preta”. Manaus-Am. 11/10/2018.
Oli Prestes
Missionário