FOCADO NO EU

O centrismo no eu na quase totalidade dos seres humanos é notório na atitude diária que manifestam. Mas como podemos perceber isso? Vejamos!

Quando levantamos ao amanhecer logo nos vem a mente as obrigações que assumimos para com nós mesmos de correr atrás daquilo que precisamos ou que temos interesse.

Assim, dinheiro, comida, bebida, prazer, coisas menores e também questões menores, mas consideradas de importância para nós, assumem logo as nossas mentes. O querer antes do poder; o prazer e o lazer antes do dever. E de acordo com o conceito de cada um de nós, corrermos atrás daquilo que precisamos e gostamos. Coisas que nem sempre são importantes, mas que damos importância por razões desconhecidas ou por mero capricho.

Enquanto isso o reino que deveria nos reger, o qual fizemos menção dele na prece do “Pai nosso”, torna-se secundário, quando não ocupa o último lugar, se é que há em nós lugar para ele. E nos sentimos satisfeitos e felizes quando obtemos aquilo que nos propusemos fazer. E isso nos dá uma sensação  lisonjeira, por achar que alcançamos tudo por nossos méritos. Também que isso é sinal de que Deus se agrada de nós, e por isso nos abençoa e ajuda. Isso tudo é ilusório. São sensações. Também satisfação das vontades do coração, o qual está centrado no “eu” mesquinho. Pois, conforme disse o mestre Jesus, ninguém vive para si mesmo. E como disse Paulo, “se vivemos, para Deus vivemos”.

E assim se passam os dias, os meses e os anos, vindo a morte, e seguindo-se o juízo, conforme diz um texto bíblico. Jesus disse que quem perder a sua vida por amor dele e do evangelho, achá-la-á. Mas quem viver para si já usufrui aqui tudo o que devia, não precisando de outra vida, já que não adquiriu méritos para receber recompensa.

Então repense sua vida, desejos e necessidades.

Oli Prestes

Missionário