O AMOR NÃO TEM FRONTEIRAS (DEBAIXO DA SOMBRA DA LUA)
"-Saí de manhãzinha a tua procura ó amada!"
Nem bem o sol nasceu já estava nas ruas
Passei por uma praça de nome orquídeas
Subi uma trilha e vim a cair num rio sem vida
Sujei-me um pouquinho.
Levantei-me.
Porem ali próximo havia uma poça com água limpa
E me limpei
Em seguida entrei numa via e noutra e mais umas e segui
Sei que foram horas correndo em linha reta
Só então percebi que estava numa estrada velha
(E já era tarde)
Sem saber pra onde
Nela continuei
Pela sua imensidão,
(E agora veio a surgir algumas curvas.)
Neste ínterim cai sobre mim
Uma chuva fininha.
Para e volta forte.
E vai caindo.
Agora para.
E volta o sol se indo
Carros velozes passam ao meu redor
Pedirei carona.
Não, não posso!
Correndo só eu tenho que estar
Lembrei-me do sonho que ontem sonhei
Tem que ser assim,
E assim será!
Já é noite e cá avisto a cidade-luz
Segundo o sonho e lá que me estar ás esperando
Estou-me cansando... Estou cansado...
Só mais um pouquinho... Só mais um...
Pronto! Nesta pátria entrei!
Aqui jaz!
Debaixo da sombra da lua
Lá deve estar
Esperando-me de braços abertos.
Ei! Já estou a vendo.
"- Meu amor, minha amada!
Um sonho me trouxe até você!
Não foi nada fácil.
Então me beijaras muito e sempre
Porque dificilmente a perderei."
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clauD3mir LiMa p03Sias 2012 - Escrito em 28/08/2012