Não quero que leia meus versos
nem as poucas e sofríveis prosas
Não quero que ouça meus áudios
nem as pausas das reticências
Não quero que perca tempo comigo
nem com meus sentimentos
Não quero que visite minha escrivaninha
nem que vasculhe meu perfil
Não quero, pois,
que me leia
que me ouça
que me busque
me visite
e me vasculhe
a não ser que esteja realmente interessado em descobrir-me...
Porque estou e sou
o que escrevo
o que digo
o que oferto
o que recebo
o que guardo
e — PRINCIPALMENTE — o que sinto!
Pirapora-MG, 13 de junho de 2007 (18h05)