Amo!

Amo! 


Escute:
Em tuas mãos 
Eu via as flores 
Sempre mortas 
Outras partes, 
Despedaçadas 
Eram sempre as pétalas 
Ao chão 

E você as pisava 
Sem compaixão, 
- Sim!

És uma erva-daninha sem cheiro! 
Nunca foi sensível 
Das tuas gargalhadas sinistras 
Por elas eu entendia pouco se importar 

As flores vivas sempre as assassinava
Por crueldade ao do teu permissível 
Coração de gelo 




Ainda bem que não és mais minha 
O teu veneno não me consumiu 
Fui embora a tempo... Correndo
Sou agora da que recebe todas as flores 
Que as cuida com apreço; carinho... 
E de mim!

Assim é a minha querida 
A que tens um sorriso bonito feito flor que se abriu 
A que sempre me dá bomdia 
Tens uma boca como a delícia do mel 
Dela, enche a minha dos teus adocicados beijinhos 

Sem espinhos na língua e perfumado é o seu corpo todo 
Que exala cheiros das mais variáveis flores do campo 
Sou da mulher que não perturba caminhos 
Sou da que preza a mãe-natureza... 
A que me ama sem maldades,
E mentiras

Tudo isso... 
Amo! 

Escute!
Não mudastes
Agora a pouco eu a vi
Você as pisando, as despedaçando...
Foi quando o teu noivo deu-lhes as costas
Tudo isso não amo!
Não amo!
 
Muda de vida, se conscientize
E seja feliz com o seu novo amor!

Ainda bem que hoje tenho a minha querida 
A que tens um sorriso bonito feito flor que se abriu
A que sempre me dá bomdia 
Tens uma boca como a delícia do mel 
Dela, enche a minha dos teus adocicados beijinhos...

Ela me ama!
Tudo isso... 
Amo!



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 Claudemir Lima- 21/05/2010