O amor e a morte caminham juntos
Levo um cigarro acesso na mão
Noutra um copo de “veneno”...
Mas, com limão
O amor em mim
Para dentro almeja somente o vinho
Para fora e sem tardar
Que saia às "estranhas línguas"
O meu amor há de ser assassinado?
Se for perderá a sua indescritível imortalidade
Não posso então deixar de me "embriagar" no bom do vinho
Em minha outra mão devo segurar mais o livro da vida
O amor e a morte seguem ferrenhos
Querem-me inteiramente a qualquer custo
E quem ter-me, receberei eu como prêmio: -
Uma mortalha, um calabouço obscuro cheio de ossos secos...
E a companhia das suas almas prisioneiras vagando em tormentos
E ao do amor reinarei para sempre e sempre
Em paz no jardim florido junto da minha escolhida diva - a “deusa imortal” Ó Amor! Leva-me logo para o paraíso eterno além das galáxias
Agora em minhas mãos estão o vinho e o livro
Sinto a tua graça em minha alma e coração
Na minha boca o cântico mais bonito...
----------------------------------------------------------------------- Claudemir Lima – 10/05/2010