Aquele dia Um dia de sol, O dia em que havia bem-te-vis nos ares Observando atentamente os nossos Acanhados o trocar de olhares Nos entregavam Como nos querendo dizer a uma verdade Ao que os nossos corações já sentiam
Bem...Que existe amor sim! Querendo nos ver bem Querem todos num bom casamento Sem picuinha um ao outro Nos quer unidos Lado a lado Sendo assim sermos fiéis evidentemente Um a um Nos quer também que demos exemplo Na terra Para espelharmos aos demais corações, Aos que não acreditam mais no amor só a dois, Os que se desanimaram Desde outros carnavais Por terem sido surpreendidos Pela miséria da infidelidade conjugal Então façamos do amor (Tente mais uma outra vez, tente) Semelhante a uma construção sólida, firme Para a sua entrada e saída Prontificamos em por portas de cedros Ponhamos cadeados aos dos nossos segredos Nas janelas não ponhamos trincas Sim, as deixamos sem elas Quem nos guardará dos olhos da inveja? Oras! Os olhos de Deus!
No jardim as flores todas As mais bonitas... Todas são Até as que nascem Num terreno baldio As dum chão sujo; Barrento; duro. As nascem do amor Sua outra parte É engrandecer aos homens Estando morto ou eternamente vivo Por isso são divinas Por isso as estarão no nosso jardim
De mãos dadas ou se estar abraçados Diferenças lavradas, entendimentos sábios Hoje somos eternos enamorados Temos muito amor e cingidos sempre estamos Em perfumes aromáticos
Passam se os anos O bom tempo Vem à chuva, passa, o sol Sopram ventos, Foi-se o frio Lá vem de novo o verão... Ao nosso amor forte Dentro dos nossos corações As quatro estações
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